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A automatização deixou, há muito, de ser um privilégio reservado às grandes operações logísticas. Com soluções cada vez mais flexíveis e adaptáveis a diferentes realidades, o interesse cresce, mas também os mal-entendidos.
As ideias preconcebidas criam barreiras à adoção de sistemas automatizados, não por falta de potencial, mas por visões desatualizadas do dia a dia operacional.
Neste artigo, revelamos os cinco dos mitos mais comuns sobre a automatização de armazéns, trazendo uma perspetiva informada sobre o papel que a tecnologia de armazenagem pode desempenhar na eficiência e competitividade das organizações.
Este é um dos mitos mais que mais frequentemente são um travão à automatização, mas também um dos mais desajustados à realidade atual. No passado, os elevados custos de investimento limitavam a automatização às grandes empresas, algo que os avanços tecnológicos das últimas décadas permitiram desenvolver abordagens mais flexíveis e financeiramente viáveis para empresas de média e pequena dimensão.
Atualmente, soluções escaláveis e personalizáveis permitem que as empresas ajustem o nível de automatização às suas necessidades operacionais e orçamentais, proporcionando retornos de investimento tangíveis, mesmo em operações de menor escala. Ignorar esta possibilidade pode significar perder competitividade num mercado cada vez mais orientado para a eficiência.
O receio na base deste mito é compreensível, mas algo descontextualizado. A automatização não deve ser vista como um substituto direto da força de trabalho, mas sim como um complemento que liberta os colaboradores de tarefas repetitivas, extenuantes ou propensas ao erro.
A introdução de equipamentos como os armazéns automáticos, incluindo soluções como o Hänel Lean-Lift e Hänel Rotomat, ou ainda sistemas para operações de alta intensidade que exigem uma movimentação rápida e diária de produtos, como o Mini-Load, tem conduzido a uma reorganização positiva das equipas. Ao reduzir o esforço físico dos trabalhadores e ao aumentar a segurança, precisão e rastreabilidade dos produtos, estes sistemas permitem que os colaboradores se concentrem em funções de maior valor acrescentado.
Diversas organizações que adotaram soluções automatizadas reportam uma requalificação dos seus profissionais e o surgimento de novos perfis funcionais, algo que o relatório “O futuro do Trabalho em Portugal: O imperativo da Requalificação”, realizado pela Confederação Empresarial de Portugal e a NOVA SBE, já deixava antever ao concluir que “50% do tempo despendido em tarefas laborais em Portugal é suscetível de ser automatizado, podendo aumentar para 67% em 2030, o que implica uma necessidade significativa de requalificação da força de trabalho.”
A criação de valor passa, cada vez mais, pela integração entre a tecnologia e o capital humano. Neste sentido, os colaboradores capacitados para operar, monitorizar e otimizar sistemas automatizados tornar-se-ão ativos essenciais para qualquer organização.
É muito tentador pensar que, quanto mais rápido for o picking, melhor será o desempenho do armazém. No entanto, esta associação de ideias pode ser enganadora.
Ter uma elevada capacidade de picking não garante, por si só, que se consiga processar mais encomendas. Se os artigos demorarem a chegar ao posto de picking, o operador, por mais eficiente que seja, acabará por ficar à espera, o que irá prejudicar a rentabilidade da operação.
É precisamente neste contexto que os sistemas de armazenagem automática fazem a diferença, ao acelerarem a disponibilização dos artigos junto ao operador e reduzirem os tempos de espera. Estas soluções permitem alimentar os postos de picking de forma contínua e sincronizada, contribuindo para um fluxo de trabalho mais estável e produtivo.
A eficiência do processo de picking depende também de outros fatores, como a forma como os recursos (humanos e técnicos) são distribuídos no armazém, a integração com o sistema de gestão de armazéns (WMS) e, inclusive, a disposição dos produtos (slotting).
Avaliar um único indicador de forma isolada pode levar a conclusões simplistas e, em última análise, a decisões desajustadas face à realidade operacional. É fundamental olhar para o armazém como um ecossistema dinâmico, onde cada elemento está intrinsecamente ligado aos demais e o equilíbrio do todo depende da harmonia entre as diferentes partes.
A automatização acrescenta um nível significativo de previsibilidade às operações logísticas, mas é importante manter uma perspetiva realista: nenhum sistema técnico é totalmente imune a imprevistos ou interrupções ocasionais.
Tal como qualquer solução complexa, os sistemas automatizados exigem acompanhamento contínuo, manutenção programada e uma capacidade de resposta eficiente. Embora sejam concebidos para maximizar a consistência, a sua fiabilidade a longo prazo depende também de fatores complementares, como a definição de planos de manutenção, a existência de mecanismos alternativos em pontos críticos do sistema que asseguram o funcionamento do mesmo em caso de falha de um componente principal, e o apoio de equipas técnicas qualificadas.
Na VRC Warehouse Technologies, privilegiamos a seleção de componentes de alta qualidade, provenientes dos fabricantes mais prestigiados do setor. Esta abordagem permite-nos garantir que as soluções que implementamos não só oferecem um desempenho elevado, como asseguram níveis consistentes de fiabilidade e robustez ao longo do tempo, mesmo nos ambientes mais exigentes.
Mais do que eliminar o risco de falhas, a automatização permite uma gestão mais controlada das vulnerabilidades operacionais. Quando integradas num planeamento rigoroso e acompanhadas por suporte técnico especializado, as soluções automatizadas transformam-se num instrumento capaz de garantir a continuidade das operações e reforçar a resiliência das organizações.
A perceção de que este tipo de soluções está limitado a edifícios construídos de raiz não reflete a realidade atual do setor. Embora os projetos greenfield (planeados de raiz com vista à incorporação de sistemas automáticos) possam oferecer maior liberdade no desenho da solução, os avanços tecnológicos e casos de sucesso existentes no setor da automatização demonstram que também é possível modernizar instalações existentes com elevados níveis de eficácia.
A integração de tecnologia em contextos brownfield, ou seja, em armazéns já operacionais, é hoje uma prática consolidada. Através de soluções adaptáveis, como é o caso dos armazéns automáticos da VRC, é possível respeitar as limitações físicas da infraestrutura original, minimizando intervenções estruturais e evitando longos períodos de paragem.
Esta evolução abre caminho à automatização em contextos onde, há alguns anos, tal seria considerado impensável, o que permite às empresas beneficiar dos ganhos de eficiência, independentemente da idade ou configuração do armazém.
Hoje, mais do que nunca, a automatização de armazéns está longe de ser um conceito exclusivo dos grandes centros logísticos. Quando estrategicamente implementadas, as soluções de armazenagem automática revelam-se um instrumento decisivo para o desenvolvimento de operações mais eficientes e sustentáveis a longo prazo.
Se deseja automatizar a sua operação, entre em contacto connosco. A nossa equipa de especialistas terá todo o gosto em ajudá-lo a identificar a solução mais adequada para o seu negócio, garantindo uma implementação eficiente e ajustada às suas necessidades e objetivos estratégicos.
Fontes:
Confederação Empresarial de Portugal e a NOVA SBE, O futuro do trabalho em portugal: o imperativo da requalificação