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O início de cada ano é um momento propício para identificar tendências emergentes e planear o futuro com base nas transformações em curso. No setor das soluções automatizadas para armazéns, 2025 promete ser marcado pela integração crescente da inteligência artificial, a adoção de tecnologias avançadas baseadas na cloud e a consolidação de soluções energeticamente eficientes, como os “dark warehouses”. Vamos perceber porquê.
O armazenamento inteligente destaca-se como uma das áreas mais promissoras para a aplicação da inteligência artificial (IA) no setor logístico. Os sistemas avançados de gestão de stock estão a evoluir rapidamente, aproveitando o potencial da IA para analisar grandes volumes de dados em tempo real.
Em 2025, espera-se que a IA comece a ser integrada de forma mais consistente nos sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS), indo além da eficiência operacional já alcançada. A inovação reside na capacidade dos algoritmos de IA conseguirem identificar padrões sazonais de vendas e adaptarem automaticamente os processos de armazenamento e picking às flutuações na procura ou a mudanças no perfil do inventário, garantindo que os produtos com maior rotação estão sempre acessíveis. Esta capacidade de resposta dinâmica deverá oferecer maior agilidade e resiliência ao processo logístico, garantindo uma gestão mais eficiente dos recursos para responder às oscilações entre a procura e a oferta.
Os “digital twins” estão a emergir como uma ferramenta estratégica na modernização das operações em armazéns. Com esta tecnologia, é possível criar réplicas virtuais de centros de operação para simular fluxos de produtos e identificar potenciais gargalos ou oportunidades de melhoria. Esta capacidade de testar e prever cenários complexos oferece uma vantagem significativa ao minimizar riscos operacionais e permitir ajustes antes que problemas reais ocorram. Além disso, a integração de dados em tempo real, recolhidos por sensores IoT e outros componentes, permite uma monitorização contínua e a manutenção preditiva dos equipamentos, reduzindo falhas inesperadas e maximizando a eficiência.
Esta solução também se destaca pela sua capacidade de suportar testes de novas estratégias ou layouts operacionais sem interromper as atividades do armazém. Alterações no design, reconfigurações de sistemas automatizados ou até decisões de expansão podem ser avaliadas virtualmente, garantindo uma implementação mais segura e eficiente, além de poderem representarem uma redução de custos significativa. Em 2025, espera-se que esta tecnologia seja adotada por diferentes indústrias, transformando a forma como os armazéns são geridos e otimizados.
Os “dark warehouses”, também conhecidos como armazéns “lights-out”, são instalações totalmente automatizadas que operam sem a necessidade de iluminação ou intervenção humana, destacando-se pela elevada precisão operacional para garantir um desempenho otimizado em todas as etapas do fluxo logístico, desde a receção até à expedição dos pedidos.
Já implementados em larga escala em sistemas Mini-Load de grande porte da VRC WAREHOUSE TECHNOLOGIES, a crescente implementação destes armazéns em várias indústrias reflete o reconhecimento do seu enorme potencial, com uma expansão substancial prevista para 2025.
A sustentabilidade tem vindo a consolidar-se como uma prioridade estratégica no setor da logística, mas em 2025 espera-se uma aceleração significativa nos esforços das empresas para alinhar as suas operações com metas ambientais mais ambiciosas. As soluções automatizadas de armazenamento continuarão a evoluir, mas deverão ser cada vez mais desenvolvidas com foco na eficiência energética e na redução da pegada de carbono, refletindo uma integração mais ampla de práticas sustentáveis.
A integração dos sistemas automatizados para armazéns com software de gestão de armazéns (WMS) e soluções na cloud continuará a evoluir, consolidando-se como um pilar essencial para alcançar operações logísticas mais eficientes. Esta convergência oferece uma visibilidade 360º e em tempo real das operações, conectando o armazém a toda a cadeia de abastecimento.
Em 2025, esta conectividade deverá ser impulsionada por tecnologias como o 5G e o blockchain. O 5G proporcionará uma comunicação ultra-rápida entre dispositivos, enquanto o blockchain garantirá maior segurança e transparência nos registos de movimentação de stock. Esta combinação permitirá que “stakeholders” e gestores de armazéns tomem decisões mais informadas e apoiadas em dados fidedignos e acessíveis em tempo real, otimizando as operações e minimizando os riscos ao longo da cadeia de valor.
As empresas que abracem algumas destas tendências estarão bem posicionadas para competir num mercado global cada vez mais complexo. Seja por meio da robótica colaborativa, integração de sistemas de inteligência artificial ou soluções como os “dark warehouses”, o futuro do armazenamento automatizado promete ser mais ágil, sustentável e conectado.